quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Para quem não acreditava...


... que é possível pagar para ter um namorado [virtual], aqui está a prova.

Invisible Boyfriend, é uma aplicação que inventa um/a namorado/a que até envia mensagens. 
E só custa 22 euros. 


A sério!!! Tenham paciência!

Podem dizer que há muitas pessoas solitárias por aí que gostariam de ter alguém com quem conversar à noite, com quem partilhar um filme ou um gelado...mas acham mesmo que podem fazê-lo com uma aplicação?? Como é que uma máquina (à excepção do belo do vibrador) consegue fazer-vos sentir menos solitárias?

Experimentem enroscar-se à noite com o telemóvel e depois digam-me se ele vos aquece os pés, se vos dá um beijo de boa noite ou se vos acorda a meio da noite para uma dose irresistível de sexo. Digam-me se este namorado virtual vos abraça no meio da rua, ou vos irrita solenemente por não baixar a tampa da sanita. 

A resposta é simples...uma aplicação, por muito evoluída que seja, nunca vai conseguir substituir o vazio que existe no vosso coração. 

Por isso, em vez de se agarrarem a uma ilusão, saiam para a rua, convivam, interajam, entrem em sites de encontros...qualquer coisa é melhor do que isto (a sério, leiam aqui a parvoíce de alguém que se apaixonou por uma aplicação).

Um beijo 

R&A


21 comentários:

  1. Bem... isso faz-me lembrar o filme com Joaquin Phoenix, em que ele se apaixona por um sistema operativo...
    Modernices... prefiro old fashion boyfriend :)

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    1. Eu também prefiro um desses... sou moça das antigas e namorar com o telemóvel não tem piada...ainda por cima não pode aquecer-me quando tenho frio... :P

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  2. É só para mostrar à família. Para rambóia, é fazer favor dirigir-se ao bar ou discoteca mais próximos.

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    1. O que vais mostrar à família? As mensagens que o telemóvel envia ou um modelo retirado da internet para dar cara a essas mensagens ;)

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  3. Há uma filme muito giro sobre esse tipo de relações, o "Her" com o Joaquim Phoenix. Provavelmente no futuro as relações em "carne e osso" terão a concorrência desse tipo de relação...enfim!

    p.s. Isso da sanita é um bocado mito urbano...a minha está sempre fechada! Mas já agora...e substituir o rolo do papel higiénico custa-vos muito?!?!? :-P

    Beijos

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    1. No futuro?? Pelos vistos isso já acontece...
      Mas até que ponto isso faz sentido? Apaixonarmo-nos por uma voz que responde da mesma forma a um milhão de pessoas? Estamos assim tão carentes que queremos isto para nós?? Quanto a mim posso garantir que prefiro um homem de carne e osso! :)
      P.S. É mito no teu caso... eu, por exemplo, coloco sempre um novo rolo de papel higiénico...

      Beijos retribuídos

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    2. Nas sociedades actuais são cada vez mais as pessoas que vivem em isolamento total. Não são só os sem abrigo ou os "velhotes". Há cada vez mais pessoas assim e que com a internet conseguem ter a sensação que têm amigos, que estão com alguém. Claro que não é a mesma coisa. Mas entre uma voz e nada, a escolha pode recair aí.
      Eu também prefiro mulheres de carne e osso, claro ;-)

      p.s. Lol...somos uns quebra-mitos!!! ;-)

      Beijos

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    1. Olá Ovelha, bem-vinda :)
      Sim, a lógica é semelhante...e aparentemente um negócio em crescimento...
      Beijinhos

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  5. é bom para quem cede a pressoes da familia....

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    1. Deve ser estranho levar o telemóvel para jantar com os pais e colocá-lo num lugar à mesa :P

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  6. Quando vi esse filme, lembro de ter pensado qualquer como, mas isto já existe, são as relações de tanta gente (telefone e internet)...
    Se por um lado é demasiado ridículo até para comentar, por outro, basta lembrar a pressão que a família/sociedade coloca nas pessoas sem parelha (especialmente nas mulheres), e até se percebe, é que assim, deixam de nos aborrecer com as perguntas idiotas do costume: Então, já arranjaste um namorado?!

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    1. Essa pergunta tira-nos realmente do sério!! Às vezes só me apetece sair dali a gritar. Mas daí a levar o telemóvel para apresentar aos paizinhos... "Mamã, papá, este é o meu namorado... [telemóvel na mão com uma imagem tirada da internet, talvez a recepção de uma imagem na hora h para tornar a coisa mais credível]". E ainda por cima pagar para isso? Mais vale ir ao bar da esquina e perguntar "Pessoal, quem quer fingir que é meu namorado durante um dia?" ;)
      Beijo

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  7. Por onde começar?
    Quem assina um serviço destes está a validar a discriminação que sofre, ainda que esta seja "só" a nível das suas relações pessoais. Está ao dizer aos outros (que, afinal, são quem importa neste contexto) que o que está errado não é facto de estarem pressionar os seus mais próximos a meterem-se numa relação, a cumprir os códigos sociais, a ser normal e a seguir o padrão, mas sim a dizer que o que está errado é não ter um namorado ou namorada. É assumir que não se sente suficientemente bom ou boa para estar sozinho, para viver consigo própri@ e que tem de provar que, afinal, é dign@ de amor, ainda que falacioso (ainda que sem falo). E que raio de história é aquela :"Homann diz ainda que o serviço foi muito bem acolhido em países tidos como conservadores, em particular na África do Sul e Europa, onde o estigma de se ser solteiro ou de pertencer à comunidade LGBT ainda é muito forte." ???? A que Europa se está a referir, que eu não conheço??
    Bem, é melhor ficar por aqui...

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    1. Concordo com quase tudo o que a Dra. diz mas...não acho que se trate de um caso em que a pessoa esteja a assumir que tem que provar que é digno de amor...mas sim da incapacidade que tem em conseguir esse amor de outra forma. E escolhe aquele caminho, que lhe parece mais fácil...

      Beijos

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    2. A questão é que a app foi criada com o objetivo de mostrar aos outros que tem uma relação, de modo a que as perguntas cessem. A crítica estava precisamente nesse princípio.
      Depois haverá aqueles que a utilizam para se sentirem menos sós, os que não conseguiram ainda encontrar quem lhes responda às mensagens sem retribuiçãao pecuniária...
      Houve e sempre haverá quem seja tão carente que acha que não consegue encontrar o amor. São traços de personalidade e não incapacidades. O que deveras me assusta é a própria humanidade criar formas de tentar subsitituir aquilo que é natural no ser humano: o contacto físico, o amor, o desamor, a frustração, a procura, a entrega, a angústia, alegria... Isso é que é assustador.

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  8. Sim, isso é o mais assustador sem dúvida. Mas olha que nem sempre são apenas traços de personalidade. Há quem tenha essa incapacidade. Que pode ser resolvida de outra forma, com a ajuda médica por exemplo no caso de ser uma psicopatia.

    Eu costumo dizer que o final deste planeta vai ser uma coisa muito triste...

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  9. Ah, claro. Patologias são patologias. Claro. Referia-me a quem não as tem. Tenho para mim que quem não consegue estar consigo mesmo também não consegue manter uma relação. Haverá exceções, mas parece-me que esta é a regra.
    Quanto ao Armagedão: espero que não seja triste e tenha muito fogo de artifício ;-)

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    1. Parece-me uma regra acertada. E em relação ao Armagedão, eu dispenso o fogo de artifício se a Liv Tyler poder fazer-me companhia ;-)

      Beijos

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    2. E não saía fogo de artifício dessa dupla? Assistir ao Armagedão de mãos dadas apenas? Pronto, cada um assiste ao fim do mundo como quer... :-P

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  10. Ahahah...sim de mãos dadas não era bem o que estava a pensar :-) A Liv é moça para gostar de outras coisas :-P

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