/Marketing que nos agrada/
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
O Orgasmo: será mesmo importante?
Meus queridos, não me levem a mal a pergunta. Um orgasmo é um orgasmo e mais do que um orgasmo é o Valha-me-Deus-Nosso-Senhor.
Será que o mundo se divide mesmo entre as que conseguem e as que não conseguem? Serão as que conseguem são melhores do que as outras? E quando as que conseguem, porventura, um dia, não chegam lá? E por que carga de água havemos de usar o verbo “conseguir”? Será mesmo necessário um “tentar”?
Ora, aí está, não é?
Já não nos bastavam aqueles dias em que nos produzimos todas de segunda a sexta porque eventualmente podemos dar de caras com aquele rapaz que trabalha no piso de cima e, pumba, damos de caras com ele no supermercado ao fim-de-semana, de ténis, desmaquilhadas e cabelo desgrenhado, ainda temos, vá, de nos vir sempre que temos sexo, só para não lhes roubarmos a “machidade”.
Mas vamos ao que interessa: é CLARO que o orgasmo é importante! Sem ele, é o mesmo que cheirar um chocolate sem lhe dar uma valente trinca. Mas atenção: nada de obcecar. Não ter um orgasmo não significa não adorar o ato sexual.
Quem são os culpados desta fixação orgásmica?
Talvez uma cultura predominantemente androcêntrica no que diz respeito à satisfação sexual, em que o clímax é obrigatório, tornando quase impossível a mulher atingi-lo, já que, naturalmente, as dinâmicas são diferentes entre prazer feminino e masculino. E não nos esqueçamos que a pornografia torna qualquer orgasmo absolutamente épico, o que não acontece de forma alguma todos os dias da nossa vida.
Não se esqueçam: o corpo de cada um é único. E, como tal, só há uma forma de descobrir aquilo de que ele mais gosta: indo com calma, passo a passo, ou melhor, dedo por dedo (vá lá, não sejam tímidas, toca a usar as mãozinhas e os vibradorezinhos para perceber quando e como lá chegar).
E, muito importante, ouçam o vosso corpo. Se sentem que algo não está bem, toca de ir ao médico e perceber se a ausência de clímax não terá algum outro fundamento.
E, acima de tudo, aproveitem! O sexo é, sobretudo, divertido! Não é uma obrigação.
Será que o mundo se divide mesmo entre as que conseguem e as que não conseguem? Serão as que conseguem são melhores do que as outras? E quando as que conseguem, porventura, um dia, não chegam lá? E por que carga de água havemos de usar o verbo “conseguir”? Será mesmo necessário um “tentar”?
Ora, aí está, não é?
Já não nos bastavam aqueles dias em que nos produzimos todas de segunda a sexta porque eventualmente podemos dar de caras com aquele rapaz que trabalha no piso de cima e, pumba, damos de caras com ele no supermercado ao fim-de-semana, de ténis, desmaquilhadas e cabelo desgrenhado, ainda temos, vá, de nos vir sempre que temos sexo, só para não lhes roubarmos a “machidade”.
Mas vamos ao que interessa: é CLARO que o orgasmo é importante! Sem ele, é o mesmo que cheirar um chocolate sem lhe dar uma valente trinca. Mas atenção: nada de obcecar. Não ter um orgasmo não significa não adorar o ato sexual.
Quem são os culpados desta fixação orgásmica?
Talvez uma cultura predominantemente androcêntrica no que diz respeito à satisfação sexual, em que o clímax é obrigatório, tornando quase impossível a mulher atingi-lo, já que, naturalmente, as dinâmicas são diferentes entre prazer feminino e masculino. E não nos esqueçamos que a pornografia torna qualquer orgasmo absolutamente épico, o que não acontece de forma alguma todos os dias da nossa vida.
Não se esqueçam: o corpo de cada um é único. E, como tal, só há uma forma de descobrir aquilo de que ele mais gosta: indo com calma, passo a passo, ou melhor, dedo por dedo (vá lá, não sejam tímidas, toca a usar as mãozinhas e os vibradorezinhos para perceber quando e como lá chegar).
E, muito importante, ouçam o vosso corpo. Se sentem que algo não está bem, toca de ir ao médico e perceber se a ausência de clímax não terá algum outro fundamento.
E, acima de tudo, aproveitem! O sexo é, sobretudo, divertido! Não é uma obrigação.
Da vossa dra. Lavinnia
Prendinhas de Natal #2 Diamonds Are a Girl's Best Friend
Já dizia a Marilyn Monroe que Diamonds Are a Girl's Best Friend e agora ainda mais com o novo vibrador da Bijoux Indiscreets.
Este pequeno vibrador em forma de diamante está preparado para estimular externamente e levar o nosso corpo a render-se ao nosso novo melhor amigo. E portuguesas, podem adquirir esta pedra preciosa no site Bijoux Indiscreets pelo preço de 49.95€.
Este vai, definitivamente para a minha lista de desejos…pode ser que o Pai Natal mo ofereça ;).
Beijos repletos de más intenções...
Este pequeno vibrador em forma de diamante está preparado para estimular externamente e levar o nosso corpo a render-se ao nosso novo melhor amigo. E portuguesas, podem adquirir esta pedra preciosa no site Bijoux Indiscreets pelo preço de 49.95€.
Este vai, definitivamente para a minha lista de desejos…pode ser que o Pai Natal mo ofereça ;).
Beijos repletos de más intenções...
Vidas #1 (3)
[continuação]
Quando ouve as colegas do escritório, umas que fazem assim, outras fazem assado, algumas comem por fora, outras andam na internet, sente-se uma desnorteada, imprestável até para arranjar quem lhe mate a fome. Não conta às colegas que passa meses sem que as mãos do marido lhe procurem o corpo largo e que já foi tempo em que lhe sentia a língua, ávida pela sua língua, que minetes, nunca lhos tinha feito. Talvez tenha nojo.
Quando, depois de deitar os miúdos, lhe nota algum gracejo mais tosco e ele lhe dá uma palmada no rabo, coisa que detesta, tal é o paternalismo, sabe que é o sinal. Desliga a televisão e vão juntos para a cama. Deitados, tudo não passa de um encosto por trás, meia dúzia de estocadas e um fraco resfolgar final. Para ela, é apenas um frete ocasional, que pela obrigação que julga ter, faz sem mostras de má-vontade. Não atinge o orgasmo, mas ele também não pergunta. As raras palavras que trocam, são sempre iguais, estás seca, ao que responde, desculpa.
Que está seca, Elisabete sabe-o há muito. Não é apenas a vagina que se recusa a lubrificar-lhe o acto, tomando a carne que entra, com a dificuldade de quem se recusa a comer, são também os olhos que se recusam a olhar o corpo nu e as mãos que raramente lhe afagam a pele. Sente-se miseravelmente infeliz, mas não se queixa, como poderia, tem saúde, um marido que a ajuda e dois filhos maravilhosos.
Fantasias & Fetiches – “A”
Pensem na primeira palavra que vos vem à cabeça com a letra “A”
e criem uma fantasia em torno dessa palavra.
Eu começo:
Algemas (ao longo das minhas publicações vão perceber que
esta tinha mesmo de ser a primeira…)
Quem já não se imaginou
algemada e completamente dominada pelo parceiro ou parceira? (Vá lá, sejam
sinceras, aqui não precisam ser tímidas). Segundo o estudo realizado pela
canadiana Christian C.
Joyal (posteriormente publicado na revista Journal of Sexual Medicine)
esta é uma das principais fantasias de uma mulher (e dos homens também…não pensem
que não).
Claro que não é fácil de admitir, mas assim que se
renderem não vão querer outra coisa.
Algemas Cor-de-Rosa em Camurça |
Até é bastante fácil de realizar: compre umas algemas (de metal,
de camurça, com chave, com fivelas, com pêlo, com manípulo de segurança, existe
uma variedade incrível que vai ao encontro das vontades de cada um), apareça em
casa dele ou dela e peça descaradamente o que pretende. Convencê-lo/a vai ser a
parte fácil e não se vai arrepender!
Eu já a realizei, mas
por muitas vezes que o faça vou sempre querer novamente. Isto porque na hora H,
saber que não posso mover as mãos para dar qualquer indicação e depender apenas
do conhecimento que a outra pessoa tem dos meus pontos fracos faz-me sentir uma
perda total do controlo o que, consequentemente, me provoca um prazer indescritível.
Claro que há pessoas
cuja personalidade dominadora não permite retirar prazer deste tipo de
brincadeira. Mas para aquelas que, como eu, sentem prazer, ou até curiosidade
com este tipo de acessórios, atrevam-se!
Um beijinho cheio de
más intenções…
Posições #1 «À secretária»
Anda farta de ouvir as suas amigas falar em múltiplas posições, ginástica que nem acredita ser possível? Anda farta de ler artigos sobre as mais variadas possibilidades e nenhuma delas lhe ser novidade?
Diga que sim, que estou mortinha por lhe dar a conhecer o outro mundo das posições sexuais, o mundo real. Não o dos maravilhosos quartos de m/hotel, mas aquele onde temos de aspirar, lavar a louça e mudar fraldas.
Para começar esta rubrica, vou falar-vos da Posição «À secretária».
Passamos grande parte do dia sentadas à secretária, terrível para as pernas, pior ainda para as costas, é verdade. Se houver massagista de serviço no seu local de trabalho, aquele/a colega com mãos de ouro, estime-o/a, é um bem precioso. Se houver um namorico, affair momentâneo, vontade mútua é quanto basta, que, numa oportunidade, possa testar consigo a posição à secretária, acredite-se abençoada. Nada faz tanto pela sua pele como um litro e meio de água por dia e sexo com regularidade.
É muito simples, ele (ou ela, que a diversidade é muito bonita e no Quarto 31 somos pelo respeito e totalmente a favor dela) deverá baixar as calças até aos joelhos (é o melhor para poder abrir um pouco as pernas e ter mais controlo sobre os movimentos e além disso não sujará as calças), e sentar-se na cadeira resistente e sem braços (atenção às cadeiras das "rodinhas", aquilo anda sozinho, é perigosíssimo!). Você deverá proceder de igual forma, (obviamente que uma saia e umas meias de ligas farão milagres na actuação, facilitando as manobras) e senta-se em cima do parceiro, de costas para ele. Ele poderá segurá-la pelas mamas, pela cintura ou pelos cabelos. Além disso, é você quem controla o ritmo do pénis, podendo brincar com a situação, "baloiçando-se" nele. Para aumentar o ritmo do vai e vem, agarre-se com força à secretária e vá rezando para que o monitor não caia.
Para o momento final, tenha sempre à mão os preciosos lenços de papel e um saquinho (pode ser uma folha dobrada) para guardar o preservativo.
Atender o telefone nestas alturas é sempre um factor extra de risco, mas também de adrenalina. É o jogo do controlo, um equilíbrio terrível. Não arfar enquanto comunica que a encomenda 235R já foi expedida ou que a Dr.ª Lúcia já saiu, torna-se no objectivo mais importante da sua vida. Experimente, sinta esse sangue a bombar. Além disso, sempre adianta serviço.
Divirta-se!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Vidas #1 (2)
[continuação]
Mas um dia, apareceu-lhe uma prima afastada, à saída do autocarro, a chorar que nem uma criança, dizendo que lhe queria falar. Levou-a a um café, comprou-lhe uma garrafa de água e dispôs-se a ouvi-la. Cristina, assim se chamava a prima em terceiro grau, fanicava entre soluços, ora pedindo desculpas, ora dizendo que não tinha tido culpa. Contou-lhe então que se encontrava com o Quim às escondidas, tinha-se apaixonado por ele e que agora estava grávida. Elisabete sentiu que o chão lhe fugia dos pés e caía vertiginosamente num buraco sem fundo. Há quanto tempo, Cristina?, foi a única pergunta que lhe fez, Quase cinco meses...
Amava o Quim, e agora que ambos tinham conseguido arranjar trabalho, ele já tinha a tropa feita, era óbvio que o próximo passo era casar. Lembra-se que deixou a prima a falar sozinha no café e caminhou sem rumo, durante mais de duas horas. À noite, quando o Quim lhe telefonou a dizer que estava a sair de casa para a ir buscar - tinham combinado ir ao cinema - gritou-lhe que já sabia de tudo e que nunca mais o queria ver. Passou dois meses a chorar pelos cantos e a ouvir da mãe a mesma lengalenga, ele não era homem para ti, Maria Elisabete. Até que um dia, num baile de domingo, onde tinha ido arrastada por uma amiga, conheceu o João, de cara séria e um metro e oitenta.
[cont.]
Prendinhas de Natal #1 Massajador Alia
“No woman gets an orgasm from shining the kitchen floor.”
― Betty Friedan
É sempre assim, presentes para o marido, para os filhos, para os pais, para os sogros, para a irmã, para o namorado, para o cão e para o gato, para o banco alimentar e mais meia dúzia de instituições. E para si, já comprou alguma coisa?
Relaxe, dê uma oportunidade a si própria, tenha prazer. Sozinha ou acompanhada, na cama ou na banheira (totalmente à prova de água), ofereça ao seu corpo um massajador Alia. É discreto, tem um design sofisticado, distante do estereotipo dos sex toys tradicionais. Um autêntico luxo. E se à primeira vista o formato lhe parece singular, garantimos-lhe que o aro é bastante prático para segurar o brinquedo e para o colocar nas posições que lhe forem mais prazerosas. Nestas coisas do prazer, não há nada mais convincente do que experimentar.
Pode encontrá-lo à venda na Casa de Eros - boutique erótica online.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Diário Secreto de uma Mulher, de Sophie Morgan
Numa altura em que a literatura erótica tem cada vez mais leitoras, cabe-nos distinguir o recorrente do inédito. O Diário Secreto de uma Mulher obriga-nos a mergulhar, através de um relato verídico na primeira pessoa, no debate interior de uma Submissa.
Sophie é uma mulher inteligente, independente e sofisticada, uma jornalista determinada, cumpridora de prazos que tem controlo sobre tudo na sua vida, ou quase tudo…É que, apesar de fora da cama Sophie ser totalmente livre e desprendida, na cama é totalmente o oposto. Ela é uma submissa que nos mostra toda a dualidade da sua personalidade.
Perante as humilhações mais violentas a que os seus companheiros (sempre dominadores) a sujeitam, ela sente raiva e desprezo, mas o seu corpo contradiz cada pensamento seu. O seu sexo húmido e receptivo expõe claramente o prazer que sente com as humilhações e agressões que sofre, mesmo que a sua mente lhe diga que ela não gosta de algo ou as suas nádegas estejam quase dilaceradas com tantas vergastadas.
A dualidade presente em Sophie é visível no desejo de mandar “à fava” o dominador e ignorar cada ordem que recebe e a teimosia que não lhe permite desistir. Em cada página existe uma luta interior entre a voz na sua cabeça que lhe diz que não tem de se sujeitar a chupar os dedos dos pés de ninguém e a vontade de mostrar que consegue fazer o que é ordenado para agradar ao seu dominador, para que ele se apiede dela e lhe permita atingir o tão almejado orgasmo.
As dores e as humilhações são tão fortes, que Sophie termina muitas vezes o encontro com o seu dominador a chorar baba e ranho, literalmente, mas também (quando lhe é permitido) a entregar-se à intensidade dos orgasmos que este tipo de práticas lhe provocam.
Perante as humilhações mais violentas a que os seus companheiros (sempre dominadores) a sujeitam, ela sente raiva e desprezo, mas o seu corpo contradiz cada pensamento seu. O seu sexo húmido e receptivo expõe claramente o prazer que sente com as humilhações e agressões que sofre, mesmo que a sua mente lhe diga que ela não gosta de algo ou as suas nádegas estejam quase dilaceradas com tantas vergastadas.
A dualidade presente em Sophie é visível no desejo de mandar “à fava” o dominador e ignorar cada ordem que recebe e a teimosia que não lhe permite desistir. Em cada página existe uma luta interior entre a voz na sua cabeça que lhe diz que não tem de se sujeitar a chupar os dedos dos pés de ninguém e a vontade de mostrar que consegue fazer o que é ordenado para agradar ao seu dominador, para que ele se apiede dela e lhe permita atingir o tão almejado orgasmo.
As dores e as humilhações são tão fortes, que Sophie termina muitas vezes o encontro com o seu dominador a chorar baba e ranho, literalmente, mas também (quando lhe é permitido) a entregar-se à intensidade dos orgasmos que este tipo de práticas lhe provocam.
Claro que a maior parte do livro é um discorrer de cenários típicos de uma relação D/s, no entanto, este livro prima pela diferença. Não é apenas um relato de uma relação entre um Dominador e uma submissa, mas de vivências pessoais e reais que vão contra tudo aquilo que a protagonista imagina que consegue suportar, fazendo-a perceber que é mais forte do que aquilo que pensa e que precisa desesperadamente daquele lado obscuro para sentir prazer. Para a narradora, ser submissa não é fazer apenas aquilo de que se gosta mas também ultrapassar os limites fazendo o que nunca imaginara ser capaz de fazer.
“Quando regressei à Terra como que saída de um transe, ainda a tremer devido à intensidade do que acontecera, ele estava a desapertar as calças e a aproximar-se de mim. Enfiou-se violentamente dentro de mim, colocando o seu peso sobre a minha vagina ainda palpitante, intumescida, pisada e dorida. Não consegui evitar um grito. Começou a foder-me, uma evocação cruel do ritmo da colher apenas uns minutos antes, uma sensação tão dolorosa e intensa que me arqueei debaixo dele, fazendo tudo o que podia para o afastar, o que, graças às algemas e à corda que me prendia os tornozelos, foi muito pouco.
Ele enfiou-se ainda mais dentro de mim e depois deteve-se por uns momentos. Prendeu as mãos no meu cabelo e beijou-me avidamente, e a seguir mordeu com força o meu lábio inferior até eu sentir sangue. Os dedos dele rodaram as molas presas aos meus mamilos, ajustando-as e apertando-as até me dar a impressão de que todo o meu corpo estava em chamas. Eu estava a soluçar, com lágrimas a escorrerem-me pelo rosto, e, quando recomeçou a foder-me sussurrou:
- Vieste-te à pancada 109 porque voltámos atrás quando te enganaste. Falhaste o teu prazo.
Por entre uma névoa de dor e de intenso prazer percebi exatamente o que aquilo significava. E tremi…”
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