O Orgasmo: será mesmo importante?
Meus queridos, não me levem a mal a pergunta. Um orgasmo é um orgasmo e mais do que um orgasmo é o Valha-me-Deus-Nosso-Senhor.
Será que o mundo se divide mesmo entre as que conseguem e as que não conseguem? Serão as que conseguem são melhores do que as outras? E quando as que conseguem, porventura, um dia, não chegam lá? E por que carga de água havemos de usar o verbo “conseguir”? Será mesmo necessário um “tentar”?
Ora, aí está, não é?
Já não nos bastavam aqueles dias em que nos produzimos todas de segunda a sexta porque eventualmente podemos dar de caras com aquele rapaz que trabalha no piso de cima e, pumba, damos de caras com ele no supermercado ao fim-de-semana, de ténis, desmaquilhadas e cabelo desgrenhado, ainda temos, vá, de nos vir sempre que temos sexo, só para não lhes roubarmos a “machidade”.
Mas vamos ao que interessa: é CLARO que o orgasmo é importante! Sem ele, é o mesmo que cheirar um chocolate sem lhe dar uma valente trinca. Mas atenção: nada de obcecar. Não ter um orgasmo não significa não adorar o ato sexual.
Quem são os culpados desta fixação orgásmica?
Talvez uma cultura predominantemente androcêntrica no que diz respeito à satisfação sexual, em que o clímax é obrigatório, tornando quase impossível a mulher atingi-lo, já que, naturalmente, as dinâmicas são diferentes entre prazer feminino e masculino. E não nos esqueçamos que a pornografia torna qualquer orgasmo absolutamente épico, o que não acontece de forma alguma todos os dias da nossa vida.
Não se esqueçam: o corpo de cada um é único. E, como tal, só há uma forma de descobrir aquilo de que ele mais gosta: indo com calma, passo a passo, ou melhor, dedo por dedo (vá lá, não sejam tímidas, toca a usar as mãozinhas e os vibradorezinhos para perceber quando e como lá chegar).
E, muito importante, ouçam o vosso corpo. Se sentem que algo não está bem, toca de ir ao médico e perceber se a ausência de clímax não terá algum outro fundamento.
E, acima de tudo, aproveitem! O sexo é, sobretudo, divertido! Não é uma obrigação.
Será que o mundo se divide mesmo entre as que conseguem e as que não conseguem? Serão as que conseguem são melhores do que as outras? E quando as que conseguem, porventura, um dia, não chegam lá? E por que carga de água havemos de usar o verbo “conseguir”? Será mesmo necessário um “tentar”?
Ora, aí está, não é?
Já não nos bastavam aqueles dias em que nos produzimos todas de segunda a sexta porque eventualmente podemos dar de caras com aquele rapaz que trabalha no piso de cima e, pumba, damos de caras com ele no supermercado ao fim-de-semana, de ténis, desmaquilhadas e cabelo desgrenhado, ainda temos, vá, de nos vir sempre que temos sexo, só para não lhes roubarmos a “machidade”.
Mas vamos ao que interessa: é CLARO que o orgasmo é importante! Sem ele, é o mesmo que cheirar um chocolate sem lhe dar uma valente trinca. Mas atenção: nada de obcecar. Não ter um orgasmo não significa não adorar o ato sexual.
Quem são os culpados desta fixação orgásmica?
Talvez uma cultura predominantemente androcêntrica no que diz respeito à satisfação sexual, em que o clímax é obrigatório, tornando quase impossível a mulher atingi-lo, já que, naturalmente, as dinâmicas são diferentes entre prazer feminino e masculino. E não nos esqueçamos que a pornografia torna qualquer orgasmo absolutamente épico, o que não acontece de forma alguma todos os dias da nossa vida.
Não se esqueçam: o corpo de cada um é único. E, como tal, só há uma forma de descobrir aquilo de que ele mais gosta: indo com calma, passo a passo, ou melhor, dedo por dedo (vá lá, não sejam tímidas, toca a usar as mãozinhas e os vibradorezinhos para perceber quando e como lá chegar).
E, muito importante, ouçam o vosso corpo. Se sentem que algo não está bem, toca de ir ao médico e perceber se a ausência de clímax não terá algum outro fundamento.
E, acima de tudo, aproveitem! O sexo é, sobretudo, divertido! Não é uma obrigação.
Da vossa dra. Lavinnia
O orgasmo é essencial, importante, fundamental e necessário para o bem estar emocional de cada um.
ResponderEliminarRecupero onde dizes isto: " O sexo é, sobretudo, divertido! Não é uma obrigação." ... NEM MAIS!
Beijos ao grupo ( um a cada, que estamos em poupanças, certo? )
É importante, mas não podemos fazer dele o único objectivo, com tempo médio a atingir, etc, etc. Da minha parte, julgo que o mais difícil no meio disto tudo é ter intimidade suficiente para abordar o assunto com o companheiro.
EliminarEu agradeço já o meu beijo. As restantes meninas que reclamem os delas.
Bem-vindo!
Olá Jota Ene,
EliminarClaro que o orgasmo não é o mais importante. Faz-nos sentir mais leves, mais relaxadas, mas é como uma frase sem ponto final, fica com um tom inacabado mas não deixa, de todo, de fazer sentido. E concordo contigo, tem que ser divertido!! Os dois devem, em primeiro lugar, divertir-se, descobrir o que dá prazer a cada um e confiar totalmente um no outro de modo a conseguirem falar abertamente e expressar gostos e expectativas. Costuma-se dizer que não importa onde se chega, mas sim o caminho que percorremos e no sexo é a mesma coisa.
Espero que te sintas à vontade para nos visitar :
Obrigada pelo beijo, outro cheio de más intenções... ;)
Querido Jota Ene
EliminarÉ o panegírico certo para o orgasmo, sem dúvida. Mas também é esse conjunto de elogios que leva a que o sexo se constitua, para tantos, como um meio para atingir um fim que, falhando, põe em causa até a intimidade que temos com o nosso próprio eu. Não podemos deixar fugir o orgasmo! Podemos. De vez em quando, lá acontece. Mas não é o fim do mundo. É é mais uma boa "desculpa" para tentar outra vez... ;-)
Faltou agradecer o beijo e retribuí-lo.
EliminarAgradeço o recepcionamento por vós ao meu beijo (enviado com muito carinho).
EliminarLi atentantamente a vossa argumentação (boa ou má, nem interessa) e obviamente fica registado e arquivado no meu 'disco duro' (não, não é aquele que estão a pensar, lol)
Nunca está tudo dito neste tema que é vasto e complexo, principalmente para a maioria dos homens. Mas adiante no vosso blog. Certamente haverá outras temáticas.
Compreendo a velha máxima que defende que a Jornada é bem mais crucial e enriquecedora do que o Destino... Mas neste caso, nem o Céu encaro como Limite, logo privilegio tanto a Jornada como o Destino. Sem a Petite Mort como poderíamos ser dignos de almejar um Renascimento? :)
ResponderEliminarBeijo
Querido Eros
EliminarNão diria que a Jornada é mais crucial. Se não houver um Destino, para quê partir? Só digo que a Jornada pode ser mais longa do que muitas vezes nos querem fazer acreditar. E às vezes faz desvios inesperados.
Eu só consegui atingir o primeiro orgasmo, dois anos mais tarde, depois da primeira relação sexual. Acho que o orgasmo é completamente diferente entre homens e mulheres e os homens vêm à espera que seja igual, que seja rápido, mas nós, que somos inteligentes :D preferimos que aquilo dure. Mas não é só a pornografia que nos faz pensar nesse tipo de orgasmos, assim tão rápidos, porque elas os fingem. As revistas também não falam de outra coisa, é uma fixação.
ResponderEliminar(MISS 31 agora já não te podes queixar que eu não participo no forró)
E um beijo para o Jota Ene.
EliminarA menina está a participar nos comentários, não nos posts! Se bem que nem aqui acreditei que viesses.
EliminarGosto da tua imagem.
Beijos, Eros, e um para ti também.
:D Calma que eu lá chegarei.
EliminarFat Mary ;)
À parte que me toca, o beijo da Mariazinha foi recepcionado ;)
EliminarQuerida Mariazinha, finalmente aderiste à festa, estava a ver que não vinhas :P
EliminarBeijoka
E chamas a isto vir? :)
EliminarNão, querida Miss 31...isto não é de todo "vir" ;)
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