quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

"Calçava meias pretas de seda ...




John Peri Photography


 ... que lhe chegavam acima do joelho. Ainda não pudera ver-lhe o cu (esse nome que eu empregava ao conversar com Simone parecia-me o mais bonito nome das coisas do sexo). Apenas imaginava que, soerguendo-lhe o avental, poderia ver o seu traseiro nu. (…)

Estava calor. Simone pôs o prato num banquinho, instalou-se à minha frente e, sem deixar de me olhar nos olhos, sentou-se e meteu o traseiro no leite. Fiquei, por momentos, imóvel, com o sangue a subir-me à cabeça, todo a tremer, enquanto ela olhava para a minha verga a enfunar as calças. Deitei-me a seus pés. Ela não se mexia; pela primeira vez, vi a sua “carne rosa e negra” a banhar no leite branco. (…)

Ela, de repente, ergueu-se: o leite escorreu-lhe até às meias, nas coxas. Enxugou-se com um lenço, de pé por cima da minha cabeça, com um pé em cima do banquinho. Eu esfregava a verga, debatendo-me no chão. Chegámos ao gozo no mesmo instante, sem termos tocado um no outro.”



História do Olho, Georges Bataille, 1988, Livros do Brasil, pg. 9 e 10

6 comentários:

  1. Nunca li, confesso, mas a imagem não me parece nada aborrecida.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Giraça, posso sugerir-te algumas leituras mais interessantes.. :P

      Eliminar
    2. Oh, oh! Trocamos, eu empresto-te livros de puericultura e tu emprestas-me badalhoquices :)

      Eliminar
    3. Deixa lá, puericultura não é algo que me interesse, talvez daqui a uns aninhos :P
      Eu empresto-te as badalhoquices na mesma eheheh.
      Beijinho

      Eliminar
  2. Respostas
    1. Como protagonista, ou apenas como observador? ;)
      Beijos

      Eliminar