quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Into the Porn



"Llámame Marta" nasceu de 3 anos de contacto de uma fotógrafa, Katia Repina, com a indústria do sexo em Espanha. Acompanha a vida pessoal e profissional de uma actriz desde os primeiros passos na pornografia, aos 23 anos. 

O documentário e projectos associados constituem uma visão pessoal de alguém que foi mudando a sua percepção da área à medida que dela mais foi conhecendo, mas mostram-nos muito do que nos escapa quando 'consumimos' pornografia. 

Mais aqui:

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O Erotismo está a chegar a Taiwan


Já todos conhecemos o Salão Erótico de Lisboa e o Erosporto. O nosso querido eusouassim está a preparar a Feira Erótica do Alentejo e agora o erotismo vai chegar também a Taiwan.

À semelhança do que já existe actualmente na Coreia do Sul (e estou a referir-me à Jeju Loveland), a Romantic Boulevard será um parque ao ar livre com diversas esculturas atrevidas (como eu ;) ).

O tema principal é... adivinhem lá... está quente ... está quase a ferver... acertaram!! É o sexo! Mas não fiquem já excitados, porque, ao contrário do Salão Erótico e similares, este Parque não é interactivo. O máximo que poderão fazer, além de apreciar as belas esculturas, será tirar fotografias nas posições que desejaram (atenção aos contorcionismos que podem provocar dores desnecessárias) com as esculturas...

O que já não é mau, visto que as esculturas são muito giras. 

Segundo fontes bastante fidedignas, a Romantic Boulevard será criada nos moldes da Jeju Loveland. Aqui ficam algumas esculturas para imaginarem que tipo de parque será ;)









Todas as imagens foram retiradas daqui.



Beijinhos com más intenções,
R&A


Couples by Dean Agar







Andava a passear pelos trabalhos de Dean Agar e encontrei estas fotografias de casais. Adorei a cumplicidade, a entrega e a sensualidade em que estão envolvidos. 

Beijos repletos de sensualidade
R&A

domingo, 8 de fevereiro de 2015

“Despreocupado, mas não Indiferente”


Erotique Voilée, 1933 by Man Ray

In 1933, Man Ray made a series of photographs using the artist Meret Oppenheim as a model. In this series, entitled Erotique Voilée, Oppenheim stands nude behind an enormous printing press wheel, her left arm, which is covered with ink, held up to her forehead. The left hand and arm are soiled and impure, but her gesture maintains an ambiguity between the warding off of further insults and a proud display of her stain. 

As a representation of a female artist in the role of a model, made by a male artist, Man Ray's photograph is at the center of a knot of considerations which entangle gender dynamics within Surrealism. In this enigmatic photograph, Oppenheim's eyes are downcast, half her face in the shadow of her ink-covered arm, which gestures palm out at the viewer. Around her neck is a simple black hoop that appears to be made of rubber or some similar material. Her pubic region is obscured by a blatantly phallic wooden handle which protrudes from the printer's wheel in front of her. 

The work is representative of the ongoing dynamic between men and women in Surrealism. 





Observo a mesma desconstrução na peça, talvez a mais emblemática de Ray, The Gift (1921), onde, ao ferro de engomar, objecto do quotidiano, representando o universo feminino, suave, se acrescentam algumas tachas (pequenos falos) na base, subvertendo a função do objecto, que se transforma em algo agressivo, masculinizado. 


Óscares: ME & MIELA

Estamos quase, quase na data tão aguardada pelos amantes do cinema (ou talvez não), 22 de Fevereiro. Os Óscares, que nem sempre nos parecem justos, premeiam anualmente o que a industria americana julga ter sido o melhor. Se o mérito advém da nomeação, também não é menos verdade que o objectivo é sempre o de levar a estatueta do homem sem pila para casa. Quem não se lembra da piada a que se tem vindo a sujeitar o gordito da Rihanna?

Nós por cá, atentas às necessidades de uma crítica cinematográfica de qualidade (isenta de interesses comerciais), vamos (sempre que nos apetecer, não garantimos mais do que isso) dar-vos a conhecer algumas películas que ficaram esquecidas na gaveta pelos senhores cinzentões de Hollywood.

Me&Miela é um filme americano do qual apenas tivemos acesso a 20 minutos de actuação. As actrizes principais, e únicas, são Lorena Garcia (a morena) e Marry Queen (loira). Estando fisicamente muito bem preparadas, corpos harmoniosos, pele sem hematomas, acabamentos simples, sem acessórios vulgares - pelo contrário, Marry Queen, usa uns óculos "massa preta", que lhe dão imediatamente um ar bastante sofisticado -, a verdade é que o desempenho destas duas actrizes, no que diz respeito à entrega, deixa muito (senão tudo) a desejar. A história passa-se numa sala de massagens (cenário agradável, cores em tom terra, ambiente bem organizado, música razoável), onde Marry é a profissional que aplica as massagens na cliente Lorena. Este é um tema já trabalhado com sucesso na área, sendo muito apreciado por mulheres e homens inteligentes e sexualmente maduros, por isso nos causou estranheza a descoordenação no encadeamento das ideias fulcrais da história. Longe do desejado papel de massagista profissional - veja o caso de Eufrat, uma grande actriz desta industria, que representa o cliché impecavelmente,  Marry opta por uma abordagem menos profissional e mais amadora, onde a massagem não passa de playback. Apostou-se pelo óbvio, corpos bonitos e muito óleo, não podemos afirmar que não é agradável, mas é claramente insuficiente. O realizador que se esquece de que a chave de sucesso desta área de entretenimento é a novidade, acaba por não ir muito longe. Este tipo de cinema tende a tornar-se repetitivo. 

Voltando ao filme, um pormenor, o uso do óleo é sempre uma aposta ganha. Os corpos tornam-se mais apetecíveis ao palato, porque conseguimos apreender de forma mais convincente a sua textura. Como se a pele ganhasse vida e luz. Mas os mais experientes saberão também que quando há óleo, não haverá vaginas secas - este sim, o maior problema desta industria! Uma vagina seca arruína dezenas de arfares e gemidos, é o equivalente ao pénis murcho do actor. Os conhecedores desta área haverão de concordar connosco, pelo menos as senhoras, vagina seca é vagina sem prazer e pode ser o desastre do filme.

Voltando, novamente, ao filme, aproximado o minuto quatro, vemos Marry a circundar a zona genital de Lorena, de forma tão explicita, que imediatamente percebemos que a fantasia profissional/cliente terminava ali. O tema é claramente subaproveitado. Pouca história, muito sexo, seria o que daqui poderíamos pensar, mas ao muito, neste caso, temos de acrescentar o fraco sexo. Marry beija a boca de Lorena como um periquito, quase não há contacto labial (tão pouco, línguas envolvidas), enquanto a masturba directamente no clitóris, uma prolepse fatal à história. Imperdoável, só mesmo se fosse virgem! Iniciar a acção pelo momento de êxtase, que se quer final. Estamos no minuto seis. 

Outro erro imperdoável é avançar para a cena da troca de papéis, com a vagina de Marry completamente seca - quase chega a ser doloroso aos olhos - quando estamos num cenário onde não faltam as referencias às massagens. Pior, sem percebermos como, cena cortada, Marry surge magicamente já toda besuntada de óleo. Nesta altura, recordo-me bem, quase tive vontade de sair da sala de projecção, farta desta autêntica farsa. Não o fiz porque sou uma profissional e era meu dever escrever esta crítica para vós.

Pouco mais há acrescentar, a simulação dos orgasmos é ridícula, embora não exagerada, o sexo oral é incompreensivelmente mal feito, não havendo seguimento a meia dúzia de lambidelas aplicadas. Ficamos sem perceber se eram principiantes da representação, se o argumento era mesmo assim ou se o/a realizador era cego ou estava a dormir. 

Tinha tudo para dar certo e ser mais um daqueles filmes que, sem ser uma obra-prima, cumpria o seu papel de entretenimento, mas é uma verdadeira desilusão.

Podem vê-lo (se forem maiores de idade) aqui.





Se temos cá fruta? Temos, pois.

















Todas as fotos são da fotógrafa Cristina Otero.



sábado, 7 de fevereiro de 2015

Mr. Grey...


Olhem para as imagens e digam-me, sinceramente, quem preferiam que fosse o famosíssimo Mr. Christian Grey?

Ian Somehalder
Daqui
 Matt Bomer
Daqui

Jamie Dornan
Daqui

"- Isso quer dizer que fazes amor comigo esta noite, Christian?
(...)
- Não Anastasia, não quer. Primeiro, eu não faço amor. Eu fodo ... a sério"

50 Sombras de Grey, E. L. James, Lua de Papel, 2012, pg.106/107


E já agora, passem por aqui e descubram 7 conselhos sexuais! (Aprender nunca é demais! :P).  Os meninos também! :P

Beijos quentes...neste Sábado gelado! ;)
R&A