... que é possível pagar para ter um namorado [virtual], aqui está a prova.
Invisible Boyfriend, é uma aplicação que inventa um/a namorado/a que até envia mensagens.
E só custa 22 euros.
A sério!!! Tenham paciência!
Podem dizer que há muitas pessoas solitárias por aí que gostariam de ter alguém com quem conversar à noite, com quem partilhar um filme ou um gelado...mas acham mesmo que podem fazê-lo com uma aplicação?? Como é que uma máquina (à excepção do belo do vibrador) consegue fazer-vos sentir menos solitárias?
Experimentem enroscar-se à noite com o telemóvel e depois digam-me se ele vos aquece os pés, se vos dá um beijo de boa noite ou se vos acorda a meio da noite para uma dose irresistível de sexo. Digam-me se este namorado virtual vos abraça no meio da rua, ou vos irrita solenemente por não baixar a tampa da sanita.
A resposta é simples...uma aplicação, por muito evoluída que seja, nunca vai conseguir substituir o vazio que existe no vosso coração.
Por isso, em vez de se agarrarem a uma ilusão, saiam para a rua, convivam, interajam, entrem em sites de encontros...qualquer coisa é melhor do que isto (a sério, leiam aqui a parvoíce de alguém que se apaixonou por uma aplicação).
Um beijo
R&A
Bem... isso faz-me lembrar o filme com Joaquin Phoenix, em que ele se apaixona por um sistema operativo...
ResponderEliminarModernices... prefiro old fashion boyfriend :)
Eu também prefiro um desses... sou moça das antigas e namorar com o telemóvel não tem piada...ainda por cima não pode aquecer-me quando tenho frio... :P
EliminarÉ só para mostrar à família. Para rambóia, é fazer favor dirigir-se ao bar ou discoteca mais próximos.
ResponderEliminarO que vais mostrar à família? As mensagens que o telemóvel envia ou um modelo retirado da internet para dar cara a essas mensagens ;)
EliminarHá uma filme muito giro sobre esse tipo de relações, o "Her" com o Joaquim Phoenix. Provavelmente no futuro as relações em "carne e osso" terão a concorrência desse tipo de relação...enfim!
ResponderEliminarp.s. Isso da sanita é um bocado mito urbano...a minha está sempre fechada! Mas já agora...e substituir o rolo do papel higiénico custa-vos muito?!?!? :-P
Beijos
No futuro?? Pelos vistos isso já acontece...
EliminarMas até que ponto isso faz sentido? Apaixonarmo-nos por uma voz que responde da mesma forma a um milhão de pessoas? Estamos assim tão carentes que queremos isto para nós?? Quanto a mim posso garantir que prefiro um homem de carne e osso! :)
P.S. É mito no teu caso... eu, por exemplo, coloco sempre um novo rolo de papel higiénico...
Beijos retribuídos
Nas sociedades actuais são cada vez mais as pessoas que vivem em isolamento total. Não são só os sem abrigo ou os "velhotes". Há cada vez mais pessoas assim e que com a internet conseguem ter a sensação que têm amigos, que estão com alguém. Claro que não é a mesma coisa. Mas entre uma voz e nada, a escolha pode recair aí.
EliminarEu também prefiro mulheres de carne e osso, claro ;-)
p.s. Lol...somos uns quebra-mitos!!! ;-)
Beijos
faz-me lembrar o filme "her"
ResponderEliminarOlá Ovelha, bem-vinda :)
EliminarSim, a lógica é semelhante...e aparentemente um negócio em crescimento...
Beijinhos
é bom para quem cede a pressoes da familia....
ResponderEliminarDeve ser estranho levar o telemóvel para jantar com os pais e colocá-lo num lugar à mesa :P
EliminarQuando vi esse filme, lembro de ter pensado qualquer como, mas isto já existe, são as relações de tanta gente (telefone e internet)...
ResponderEliminarSe por um lado é demasiado ridículo até para comentar, por outro, basta lembrar a pressão que a família/sociedade coloca nas pessoas sem parelha (especialmente nas mulheres), e até se percebe, é que assim, deixam de nos aborrecer com as perguntas idiotas do costume: Então, já arranjaste um namorado?!
Essa pergunta tira-nos realmente do sério!! Às vezes só me apetece sair dali a gritar. Mas daí a levar o telemóvel para apresentar aos paizinhos... "Mamã, papá, este é o meu namorado... [telemóvel na mão com uma imagem tirada da internet, talvez a recepção de uma imagem na hora h para tornar a coisa mais credível]". E ainda por cima pagar para isso? Mais vale ir ao bar da esquina e perguntar "Pessoal, quem quer fingir que é meu namorado durante um dia?" ;)
EliminarBeijo
Por onde começar?
ResponderEliminarQuem assina um serviço destes está a validar a discriminação que sofre, ainda que esta seja "só" a nível das suas relações pessoais. Está ao dizer aos outros (que, afinal, são quem importa neste contexto) que o que está errado não é facto de estarem pressionar os seus mais próximos a meterem-se numa relação, a cumprir os códigos sociais, a ser normal e a seguir o padrão, mas sim a dizer que o que está errado é não ter um namorado ou namorada. É assumir que não se sente suficientemente bom ou boa para estar sozinho, para viver consigo própri@ e que tem de provar que, afinal, é dign@ de amor, ainda que falacioso (ainda que sem falo). E que raio de história é aquela :"Homann diz ainda que o serviço foi muito bem acolhido em países tidos como conservadores, em particular na África do Sul e Europa, onde o estigma de se ser solteiro ou de pertencer à comunidade LGBT ainda é muito forte." ???? A que Europa se está a referir, que eu não conheço??
Bem, é melhor ficar por aqui...
Concordo com quase tudo o que a Dra. diz mas...não acho que se trate de um caso em que a pessoa esteja a assumir que tem que provar que é digno de amor...mas sim da incapacidade que tem em conseguir esse amor de outra forma. E escolhe aquele caminho, que lhe parece mais fácil...
EliminarBeijos
A questão é que a app foi criada com o objetivo de mostrar aos outros que tem uma relação, de modo a que as perguntas cessem. A crítica estava precisamente nesse princípio.
EliminarDepois haverá aqueles que a utilizam para se sentirem menos sós, os que não conseguiram ainda encontrar quem lhes responda às mensagens sem retribuiçãao pecuniária...
Houve e sempre haverá quem seja tão carente que acha que não consegue encontrar o amor. São traços de personalidade e não incapacidades. O que deveras me assusta é a própria humanidade criar formas de tentar subsitituir aquilo que é natural no ser humano: o contacto físico, o amor, o desamor, a frustração, a procura, a entrega, a angústia, alegria... Isso é que é assustador.
Sim, isso é o mais assustador sem dúvida. Mas olha que nem sempre são apenas traços de personalidade. Há quem tenha essa incapacidade. Que pode ser resolvida de outra forma, com a ajuda médica por exemplo no caso de ser uma psicopatia.
ResponderEliminarEu costumo dizer que o final deste planeta vai ser uma coisa muito triste...
Ah, claro. Patologias são patologias. Claro. Referia-me a quem não as tem. Tenho para mim que quem não consegue estar consigo mesmo também não consegue manter uma relação. Haverá exceções, mas parece-me que esta é a regra.
ResponderEliminarQuanto ao Armagedão: espero que não seja triste e tenha muito fogo de artifício ;-)
Parece-me uma regra acertada. E em relação ao Armagedão, eu dispenso o fogo de artifício se a Liv Tyler poder fazer-me companhia ;-)
EliminarBeijos
E não saía fogo de artifício dessa dupla? Assistir ao Armagedão de mãos dadas apenas? Pronto, cada um assiste ao fim do mundo como quer... :-P
EliminarAhahah...sim de mãos dadas não era bem o que estava a pensar :-) A Liv é moça para gostar de outras coisas :-P
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