H,
Para ficar contigo por uma noite eu daria toda a minha vida, sacrificaria cem pessoas, deitaria fogo a Louveciennes, seria capaz de tudo. Isto não é para te preocupar, Henry, é só porque não consigo impedir-me de o dizer, que estou a transbordar, desesperadamente enamorada por ti como nunca estive por alguém. Mesmo que fosses embora amanhã de manhã, a ideia de estares a dormir na mesma casa teria sido um doce alívio do tormento que suporto esta noite, o tormento de ser cortada ao meio quando fechaste o portão atrás de ti. Henry, Henry, Henry, eu amo-te, amo-te, amo-te.
Anais Nin, Carta a Henry Miller (1932)
Renam Christofoletti |
A anaïs está com boa pinta.
ResponderEliminarGosto dos sapatos vermelhos :) anais e henry, uma história com fogo dentro :)
ResponderEliminarAdoro a fotografia! É lindíssima! A Dona Vera sabe escolhê-las ;) Os sapatos vermelhos dão-lhe o tom carnal e apaixonante com que a Anais se dirige ao Henry.
ResponderEliminarPorque quando as palavras se formam, impedi-las de sair é uma tortura. Como me identifico com o excerto
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